Advogados cristãos coletam 100 mil assinaturas e vão processar profanação nas Olimpíadas na Comissão Europeia e ONU – Exibir Gospel

Na última sexta-feira (26), a Fundação Espanhola de Advogados Cristãos apresentou uma queixa contra a França à Comissão Europeia e à Organização das Nações Unidas (ONU) devido a cenas de conteúdo blasfemo sobre a Última Ceia, realizadas por um grupo de drag queens durante a cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris 2024.
A denúncia afirma que o espetáculo violou artigos da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. O artigo 10 garante a liberdade de pensamento, consciência e religião; o artigo 21 trata do direito à não-discriminação; e o artigo 22 protege a diversidade cultural, religiosa e linguística.
Além disso, a entidade de juristas espanhóis também apresentou uma queixa ao gabinete da relatora especial da ONU para a liberdade religiosa, Nazila Ghanea, alegando violação do artigo 2.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A queixa à ONU também argumenta que foram violados os artigos 2.º e 26 do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, ratificado pela França, os quais referem-se ao compromisso dos Estados signatários de respeitar e garantir os direitos contidos no texto e de assegurar que a lei proibirá toda discriminação.
Outro ponto levantado na denúncia à ONU é a violação dos artigos 2.º, 3.º e 4.º da Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Intolerância e Discriminação Baseadas na Religião ou Convicções.
A Fundação Espanhola de Advogados Cristãos entregou ao Comitê Olímpico Internacional, na Suíça, mais de 100 mil assinaturas coletadas em poucas horas, solicitando sanções aos organizadores dos Jogos de Paris.
Para Poland Castellanos, presidente da entidade jurídica espanhola, “se o ataque sem precedentes contra os cristãos ocorrido nos Jogos Olímpicos de França não tiver consequências e os responsáveis não forem punidos, estamos expostos a que se repita nos próximos Jogos Olímpicos e em qualquer ocasião”, segundo comunicado enviado à mídia.
Castellanos concluiu destacando que “devemos parar, antes que seja tarde demais, o aumento da cristofobia na Europa”.

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