Em 2015, Michel Romão, 24, passou a conviver com sintomas sem explicação para um adolescente saudável de 15 anos: diarreia, sangue nas fezes e perda rápida de peso. Foram mais de dois anos até chegarem ao diagnóstico correto: doença de Crohn. Junto com 11 cirurgias, feitas ao longo de dois anos, Michel teve certeza de que não se identificava como mulher cisgênero e decidiu fazer a transição de gênero após um longo processo de cura, que o obrigou a retirar o intestino, o reto e o ânus.