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Exercitando-se na piedade.

Há alguns anos um irmão em uma vigília compartilhou comigo:  “Assim como uma gestação prematura gera prejuízos, uma gestação atrasada também. Não procrastine.” Essa palavra era para mim, pois meu homem natural tinha essa tendência de ir deixando para depois. Assim, eu atrasava as bênçãos que o Pai queria me dar. Após receber essa palavra,... Leia mais »

Há alguns anos um irmão em uma vigília compartilhou comigo:  “Assim como uma gestação prematura gera prejuízos, uma gestação atrasada também. Não procrastine.”
Essa palavra era para mim, pois meu homem natural tinha essa
tendência de ir deixando para depois. Assim, eu atrasava as bênçãos que o Pai queria me dar.
Após receber essa palavra, os anos posteriores foram de muitos
processos intensos da parte de Deus para o meu desenvolvimento.
Diante constante trabalhar da parte do Senhor e convencimento por parte
do Espírito Santo de áreas de amadurecimento nas quais eu não estava
me desenvolvendo como discípulo, fui conduzido a descobrir diante de
Deus os motivos pelos quais eu ainda era imaturo em tantas áreas
espirituais, mesmo após anos de fé e caminhada.
Então cheguei a esta Palavra de Deus que gerou transformação:

 

“Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para
pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a
promessa da vida que agora é e da que há de ser.” 1 Timóteo 4:7 e 8.”

 

Para começarmos, gostaria de primeiro contextualizar o motivo de
Paulo ter realizado essa comparação dos poucos benefícios do
exercício físico em contraste à piedade.
Contexto: Naquela época as pessoas não tinham como hoje uma vida
corrida e sedentária onde precisavam de uma academia para
compensar o déficit de cuidado com a saúde e corpo. Na época, as
pessoas caminhavam muito e sua locomoção era a pé. Pedro, por
exemplo, quando sai de Jope para pregar em Cesaréia para Cornélio,
precisou caminhar dois dias a pé e o equivalente a 60km.
Portanto, as pessoas da época tinham mais disposição, ritmo e saúde
física. Sendo assim, para as pessoas daquele contexto, quando ouvem
Paulo falar do pouco proveito do exercício físico, sabiam que sua
referência não era aos cuidados básicos e essenciais, já que, como
normalidade, quase todos plantavam e aravam a terra, pois dependiam
de um trabalho manual para sobreviver. Portanto, nenhum deles tinha
um estilo de vida sedentário.
Então quando Paulo se referia ao exercício físico, ele estava falando
sobre uma cultura que havia sido disseminada na época do império
grego e que havia ganhado ainda mais expressão no império romano: a
cultura do ginásio (conhecida hoje como academia) com os objetivos de
alta performance para competições esportivas ou para definição
muscular com objetivos estéticos. Ademais, além da influência da
vaidade, havia a visão e crença que os gregos tinham em relação aos
seus deuses. Para os gregos, os seus deuses eram semelhantes aos
homens em virtudes e defeitos, sujeitos às mesmas paixões e impulsos,
embora dotados de imortalidade. Portanto, para os gregos, desejar um
corpo belo, forte e rápido era um meio de se aproximar de seus
deuses e, com isso, de uma suposta e superficial perfeição.
Paulo então não condena o exercício, pois como ele mesmo deixa claro,
tem algum proveito, mas Paulo condena a cultura desenfreada e
demoníaca da época que influenciava toda aquela geração. Paulo
queria deixar claro que aquele comportamento não fazia parte da fé
cristã. Por isso, ele condenou o desequilíbrio, o exagero dos helênicos,
as mentiras disseminadas e enfatizou assim que o exercício da piedade
tinha muito mais proveito do que o exercício físico para a plenitude de vida.
Ali, Paulo fala para Timóteo (filho de grego) o que tem verdadeiramente
poder para transformar uma vida e conduzi-la à semelhança do único
que tem o padrão perfeito da varonilidade: Jesus.
“Exercita-te, pessoalmente, na piedade.”

MAS O QUE É PIEDADE?

As palavras piedade, piedoso (a) e piedosamente são encontradas mais
de 40 vezes no Novo Testamento, e frequentemente são mal
entendidas. A nossa palavra “piedade” no português vem do latim, e tem
dois sentidos:
1 – Amor e respeito às coisas religiosas; religiosidade, devoção.
2 – Pena dos males alheios; compaixão, dó, comiseração.
(Novo dicionário Aurélio, 2° ed.)
Na linguagem popular e muitas vezes no Antigo Testamento, a palavra
tem o segundo sentido e traz a ideia de compaixão. Mas, no Novo
Testamento, o sentido normalmente é o primeiro, ou seja, devoção a
Deus ou respeito às coisas religiosas.
Quando você encontra a palavra “piedade” ou “piedoso” na leitura do
Novo Testamento, pense primeiro no sentido de devoção a Deus
(Temente a Deus) ou às coisas religiosas e na santidade. Na maioria
dos casos essas definições vão comunicar melhor o sentido original.
Exemplos:
1 Timóteo 2:10 fala sobre “mulheres que professam ser piedosas”. A
palavra grega aqui é “theosebeia”, que obviamente inclui Deus (theos)
como objeto de devoção.
João 9:31 usa uma forma da mesma palavra, onde é traduzido “teme a
Deus”. “Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se
alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.”
Outras palavras gregas são traduzidas como piedade, piedoso e
piedosamente, especialmente a palavra “eusebeia” e outras da mesma
família. O sentido principal destas palavras é louvor, reverência ou
devoção.
Veja como este entendimento esclarece alguns versículos que falam da piedade:

“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em
Cristo Jesus serão perseguidos.” 2 Timóteo 3:12

O sentido de mostrar compaixão para com outras pessoas não se encaixa aqui. (seremos perseguidos por mostrar compaixão?).  Antes, os que demonstram reverência a Deus serão perseguidos.

Outro texto vai enfocar a piedade como uma atitude de adoração:

“Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória”. 1 Timóteo 3:16

Este texto diz que “grande é o mistério da
piedade”, mas o versículo não fala sobre sentir dó para com os outros.
Fala sim, dos motivos que temos para adorar a Jesus.

Enquanto os presbíteros devem mostrar compaixão e hospitalidade, a
palavra “piedoso” (grego = hosios) em Tito 1.8 quer dizer santo, puro e
devoto a Deus.

O QUE NÃO É PIEDADE:

Tudo o que não é feito por amor a Deus, é religiosidade e não piedade!
Se a base e impulso para a busca do exercício da piedade não é o amor
a Deus, então é religiosidade. Se o meu esforço para ser santo tem
como fundamento o desejo (mesmo que não aparente) de demonstrar
minha espiritualidade, ou mostrar superioridade, ou para ser aceito
pelos outros, ou até, inclusive, para ter aparente progresso “ministerial”,
então não é piedade, e religiosidade. Pode ter até aparência, mas não
é, pois suas regras e dogmas externos não promovem transformação
interior no coração!

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães,
ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores,
incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores,
obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de
Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela.
Destes afasta-te.” 2 Timóteo 3:1-5

A falsa piedade não tem poder para a transformação de vida. Por isso,
se você quer identificar a falsa e verdadeira piedade, identifique os
frutos do espírito. São eles que validam!
“Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares
deste mundo, por que é que vocês, então, como se ainda pertencessem
a ele, se submetem a regras: “Não manuseie! ” “Não prove! ” “Não
toque! “? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois
se baseiam em mandamentos e ensinos humanos.
Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa
religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm
valor algum para refrear os impulsos da carne.” Colossenses 2:20-23
A verdadeira piedade tem como fundamento o amor: “Ame o Senhor, o
seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu
entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é
semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo”. Mateus 22:37 a 39
Por que exercitar-se na piedade?
Exercício: ato de exercer ou exercitar, uso, prática. Atividade que se
pratica para aperfeiçoar ou desenvolver uma habilidade, qualidade,
capacidade, etc.
Hoje falamos tanto sobre a construção de hábitos para mudança e
melhoria de vida, ainda mais devemos aplicar essas mudanças em
nossa vida espiritual. A mudança não virá de forma passiva, por
osmose. Não é assim que Deus fez!

“Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado
à força, e os que usam de força se apoderam dele.” Mateus 11:12

Deus criou o homem para que, por meio de seus hábitos, possa
desenvolver a sua vida. Seja ela espiritual, emocional e física!
Isso se aplica também no desenvolvimento da nova vida em Cristo. Por
isso, Deus manda que nos exercitemos na piedade.

“Desenvolvam a sua salvação com temor e tremor”. Filipenses 2:12

Perigos e prejuízos de não exercitar-se na piedade!

“Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem
com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno
conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só
o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de
outrora.” 2 Pedro 1:8,9

Que coisas (virtudes) cristãs são estas?

“Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na
Palavra, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos,
para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercidas para
discernir não somente o bem, mas também o mal.” Hebreus 5:13 a 14

A prática/exercício na piedade nos gera discernimento do bem e do mal
e nos dá estrutura para comer o alimento dos maduros. Quem não se
exercita na piedade não desenvolve discernimento,
consequentemente, não se torna apto a acessar algumas heranças
separadas por Deus.

“Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada
difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo. Mas está sob tutores
e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.”
Gálatas 4:1-2 

Tudo pertence ao herdeiro menor, porém, ele ainda não está pronto
para acessar. Ele precisa chegar à maioridade.
Na Bíblia encontramos duas expressões em grego para a palavra “filho”:
Teknon e Huios.

Teknon:

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez
estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos
(teknon), pelo qual clamamos: Aba, Pai.” Romanos 8:15

Uma boa definição para a palavra teknon é “aquele que é filho
meramente por nascimento”.
“o próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos =
teknon de Deus”. Quando reconhecemos Jesus Cristo como Senhor e
Salvador de nossas vidas, nos tornamos filhos de Deus por intermédio
da experiência do novo nascimento (João 1.12).
Teknon: De forma simplificada significa “bebês ou filhos imaturos”.

Huios:

A outra palavra para tradução de filhos no Novo Testamento é huios. É
usada no Novo Testamento para descrever “aquele que pode ser
identificado como filho porque apresenta caráter ou características de
seus pais”.

“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos (huios)
de Deus”. Romanos 8.14
“A criação aguarda, com ardente expectativa, a manifestação dos filhos
(huios) de Deus.” Romanos 8:19 

Compreendemos a partir desse texto, que os filhos maduros são
aqueles guiados pelo Espírito de Deus, são aqueles exercitados e que
já discernem a liderança de Deus. Os crentes imaturos têm menos
probabilidade de seguir a liderança do Espírito de Deus. Mas por quê?
Por falta de prática e desenvolvimento!
Mas Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34). Ele quer que todos
cheguemos à maturidade e nos tornemos aqueles que vão expressar o
seu caráter, glória e assim, impactarmos o mundo. Afinal, somente
assim vamos poder ser sal e luz nesta terra. (Mateus 5:13-16)
Deus ama a todos e dá espaço para que todos se acheguem
confiadamente ao trono da graça para serem salvos e curados. Porém,
Ele faz distinção entre os que buscam o desenvolvimento da piedade
(devoção) e os que não estão buscando. Afinal, a herança é para
aqueles que “pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para
discernir não somente o bem, mas também o mal” conforme  Hebreus 5:11 a 14.

“Sabei, porém, que o Senhor distingue para si o piedoso; o Senhor
me ouve quando eu clamo por ele.” Salmos 4:3 

Como exercitar-se na piedade?

O fundamento do desenvolvimento da piedade (devoção a Deus) e
de toda a caminhada cristã é:
Retornamos novamente a Mateus 22:37 a 40 para deixar claro como
são resumidos os mandamentos: “Amarás o Senhor, teu Deus, de
todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo,
semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”
Tudo depende disso, a Lei depende deste fundamento! O resto é
consequência!
Mas consciente de minha entrega a Deus e de meu desejo
verdadeiro de amá-lo e não ser um religioso… Como me exercito?
A palavra fala que:

“Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por
meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.” João 14:21

A piedade (devoção a Deus) é expressa por meio do nosso desejo de
imitar a Jesus, de ser semelhante a Ele, de o agradá-lo. Nos o ouvimos
e seguimos a sua direção em obediência porque confiamos em sua
bondade, porque o amamos tanto que queremos a sua interferência em
nossa vida. Então atentamos para as suas Palavras e as praticamos!
Mas como obedecer os seus mandamentos?
Primeiro os observando: Para obedecermos os mandamentos de
Deus, precisamos conhecê-los.
“Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de
dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está
escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será
bem-sucedido.” Josué 1:8.
Mas então eu observo as Palavras de Jesus somente me
debruçando em cima das escrituras, me isolando e desenvolvendo
uma uma caminhada solitária? É isso? Jamais!
O conhecimento de Cristo e de seus mandamentos engloba uma
tríade, que vem pela sua Palavra, pela oração (onde Ele mesmo nos
revela coisas específicas sobre sua própria Palavra) e pela
comunhão com a Igreja.

“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” Romanos 10:17

Precisamos ter fome de ouvir nossos irmãos e sermos também
cheios da Palavra! Sem essa fome de ouvir nossos irmãos não há
plenitude!

“Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de,
estando arraigados e fundados em amor, Poderdes perfeitamente
compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o
comprimento, e a altura, e a profundidade, E conhecer o amor de
Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de
toda a plenitude de Deus.” Efésios 3:17-19

Então, é a partir dessa tríade abençoada que Deus estabeleceu que
vamos estar sendo desenvolvidos de forma saudável e sendo
capacitados para que possamos viver piedosamente da forma que
agrada a Deus. Além disso, é esta ação que permitirá que
experimentos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para nós!
“Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias de Deus que se ofereçam
(observação: É uma ação, um verbo forte, precisa não só decisão
mental, mas sair do modo onde não se oferecia, mudar hábito!) em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de
vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se
pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de
experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus.” Romanos 12:1 a 3

“Portanto, se vocês já foram ressuscitados juntamente com Cristo,
busquem as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de
Deus. Pensem nas coisas lá do alto, e não nas que são aqui da
terra. Porque vocês morreram, e a vida de vocês está oculta juntamente
com Cristo, em Deus.” Colossenses 3:1 a 3

Ponto importante para não haver dificuldade no processo de
exercício e desenvolvimento da piedade (devoção) a Deus:
Não aceitar em sua vida o pecado reincidente, habitual, consciente e repetitivo. Inclusive recomendo a leitura do livro “A Kriptnonita, John Bevere”.
Se não abandonarmos o pecado reincidente e consciente, seremos
como atletas que vivem no departamento médico. Viveremos com
constantes lesões que nós mesmos causamos e assim nossa vida
espiritual entrará em retrocesso e não progredirá.

“Mas o que peca contra mim violenta a própria alma. Todos os que
me aborrecem amam a morte”. Provérbios 8:36

“Portanto, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena:
imoralidade sexual, impureza, paixões, maus desejos e a avareza, que
é idolatria; por causa destas coisas é que vem a ira de Deus sobre os
filhos da desobediência. Vocês também andaram nessas mesmas
coisas, no passado, quando viviam nelas. Agora, porém, abandonaram
igualmente todas estas coisas: ira, indignação, maldade, blasfêmia,
linguagem obscena no falar. Não mintam uns aos outros, uma vez que
vocês se despiram da velha natureza com as suas práticas e se
revestiram da nova natureza que se renova para o pleno conhecimento,
segundo a imagem daquele que a criou.” Colossenses 3: 5 a 10

Preencha a vida com aquilo que é de Deus!

“Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revistam-se de
profunda compaixão, de bondade, de humildade, de mansidão, de
paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem-se mutuamente,
caso alguém tenha motivo de queixa contra outra pessoa. Assim como o
Senhor perdoou vocês, perdoem também uns aos outros. Acima de tudo
isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Que a paz de
Cristo seja o árbitro no coração de vocês, pois foi para essa paz que
vocês foram chamados em um só corpo. E sejam agradecidos. Que a
Palavra de Cristo habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se
mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos, hinos
e cânticos espirituais, com gratidão no coração. E tudo o que fizerem,
seja em palavra, seja em ação, façam em nome do Senhor Jesus,
dando por ele graças a Deus Pai.” Colossenses 3:12 a 17

RESULTADOS NO EXERCÍCIO DA PIEDADE

“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por
espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória,
na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” 2 Coríntios 3:18

O resultado da busca e exercício constantes é cada vez mais a
manifestação da presença e glória de Cristo em nós! Isso,
consequentemente nos torna piedosos e maduros para acessarmos a
herança.
Se eu pudesse resumir essa ministração em um trecho curto,
usaria uma reflexão de John Bevere no livro a Isca de Satanás:
“O crescimento físico é algo que acontece paulatinamente. O
crescimento intelectual é uma função do aprendizado. O crescimento
espiritual não depende do tempo nem do aprendizado, mas de uma
obediência firme da vontade de Deus.
Veja o que Pedro diz em sua primeira carta:

“Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele
que sofreu na carne deixou o pecado” 1 Pedro 4.1

Deus está nos chamando para a maturidade!

UMA PALAVRA PROFÉTICA:

Neste processo que passei da estufa e do intenso estímulo da parte de
Deus para que eu crescesse, quero profetizar que Deus está chamando a
igreja para responder ao exercício da piedade de forma voluntária. Mas
se não houver a resposta, em amor aos seus filhos, ele irá inseri-los na
estufa, com o objetivo de que eles amadureçam para acessar a herança
que já é deles.
Deus quer liberar casamentos, ministérios, sonhos e projetos que Ele
mesmo colocou no coração de vocês! Ele quer realizar, mas não vai te
dar algo que você ainda não tem estrutura para receber, pois isso pode
te prejudicar.
Meu irmão e minha irmã, vá para o processo extensivo de
Deus! Você não precisa ir para o intensivo! O intensivo dói! Deus está
nos chamando para respondermos em adoração oferecendo
o nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável!

Bernardo Figueira é discípulo de Jesus, casado com Polyana e congrega em Porto Alegre e serve ao Ministério Life.