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Idosa de 89 anos é condenada a 10 anos de prisão por protesto em clínica de aborto – Exibir Gospel

No dia 27 de agosto de 2022, Eva Edl, uma sobrevivente de um campo de concentração da era soviética, participou de um protesto em Sterling Heights, Michigan, bloqueando o acesso a uma clínica de aborto. Por essa ação, ela e outros seis réus foram condenados, conforme anunciou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em um comunicado de imprensa divulgado nesta terça-feira (20).

Eva Edl, de 89 anos, foi forçada a viver em um campo de concentração durante a década de 1940 sob o regime do ditador iugoslavo Josip Broz Tito, antes de conseguir fugir para os Estados Unidos.

Os réus foram condenados por conspiração contra os direitos e por violação da Lei de Liberdade de Acesso às Entradas das Clínicas (FACE, na sigla em inglês). Uma audiência para a definição das sentenças será realizada em breve. A acusação de conspiração pode resultar em até 10 anos e meio de prisão para cada um dos condenados.

Além de Eva Edl, o júri condenou Chester Gallagher, Heather Idoni, Joel Curry, Justin Phillips, Cal Zastrow e sua filha, Eva Zastrow. As acusações surgiram após a manifestação pacífica em frente à Clínica de Planejamento Familiar Northland em Sterling Heights, Michigan. Edl e Idoni também foram condenados por sua participação em um protesto na Clínica de Saúde da Mulher em Saginaw, Michigan.

Edl atribuiu sua força para suportar o julgamento à sua fé em Deus, afirmando que “sofrer por causa de Jesus a está refinando espiritualmente”. Segundo o The Daily Wire, ela declarou: “Precisamos de sofrimento em nossas vidas para nos purificarmos e não sentirmos pena de nós mesmos”, acrescentando que os cristãos deveriam dizer, proverbialmente, “Martilla, Senhor, nesse bigorna”.

Em uma reunião de oração no início de agosto, Edl afirmou ao The Daily Wire que confia em sua fé em Deus durante o processo judicial. “Não importa como isso termine, Deus vence no final”, disse, destacando que acredita que “Deus provê” todas as suas necessidades, incluindo os honorários legais acumulados.

Em uma entrevista anterior ao The Daily Signal, Edl mencionou que está se preparando para a possibilidade de morrer na prisão. “Quando fui acusada, comecei a me preparar para morrer lá”, afirmou. “Neste momento, estou ambivalente… Estou fazendo o melhor que posso para me preparar. Ainda não falei com um diretor de funerária.”

Redação Exibir

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