Destinados ao uso de atletas com deficiência, veleiros e botes avaliados em cerca de R$ 2 milhões usados nos Jogos Paralímpicos Rio-2016 se encontram em situação de abandono às margens do Lago Paranoá há pelo menos 5 anos.
De acordo com a denúncia do ex-coordenador técnico da Federação Brasiliense de Vela Adaptada Bruno Pohl, as embarcações foram requisitadas pelo atual presidente da federação, Mauro Osório, e desembarcaram na capital federal em 2017. Atualmente, encontram-se no Clube Cultural e Recreativo Nipo Brasileiro, no Setor de Clubes Esportivos Sul, sem uso.
“A princípio, fui contra [trazer os barcos], pois não tínhamos espaço físico para deixar isso”, diz o ex-membro da federação. “Esse material está parado, sem uso. Dos 12 barcos que vieram, apenas três foram usados”, revela Bruno. “Atletas do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Santa Catarina chegaram a pleitear o uso, mas o material segue abandonado.”
“Esses barcos nunca foram usados em Brasília. São quase R$ 2 milhões abandonados ao longo do tempo. Esse material era para dar continuidade à vela adaptada no Brasil”, lamenta Bruno.
Mauro Osório, por sua vez, isentou-se de qualquer responsabilidade. Ele alega que os barcos passaram para responsabilidade da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). “Desde 2020, esses barcos, que são de propriedade do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), passaram para a CBVela, no Rio de Janeiro, que, inclusive, abriu edital público para destinação dos barcos entres as federações”, pontua Osório.
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