Um levantamento feito pelo cientista político Fábio Vasconcellos, do INCT Representação e Legitimidade Democrática da Universidade Federal do Paraná, revelou uma redução de 20% no número de candidatos que usam termos religiosos em seus nomes nas eleições municipais deste ano, em comparação com 2020. As informações são do Metrópoles.
Em 2020, aproximadamente 9,5 mil candidatos adotavam termos religiosos em suas candidaturas. Em 2024, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, o número caiu para 7,5 mil. Os termos mais utilizados que tiveram redução foram ministro (-55,6%), padre (-33,5%), bispo (-19,7%), pastor (-16,8%) e missionário (-15,1%). Por outro lado, houve aumento no uso de termos como apóstolo (+33,3%) e pai/mãe (+18,1%).
Os partidos com maior número de candidatos que utilizam termos religiosos em seus nomes são Republicanos (791), PL (688), PP (602) e PSD (576). O PL foi o partido que teve o maior aumento absoluto de candidatos utilizando referências religiosas, com 200 a mais em relação a 2020. Outros partidos que registraram crescimento foram o Novo (115), DC (114), Republicanos (102) e PP (99).
Já os partidos que apresentaram a maior redução absoluta de candidatos com termos religiosos foram o União Brasil, com 367 a menos, seguido pelo PDT (-135), Podemos (-132) e PSDB (-110).
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