Neste ano, o número de candidatos religiosos nas eleições aumentou 34% em comparação a 2020, com um total de mais de 7.400 registros. Em 2020, foram registrados 5.555 candidatos com esse perfil. A identificação desses candidatos ocorre pelo nome escolhido para a urna ou pela profissão informada, onde o próprio candidato se descreve como “sacerdote ou membro de ordem ou seita religiosa” ou utiliza um termo relacionado à religião para se lançar na disputa.
Apesar do aumento, as candidaturas de religiosos representam menos de 2% do total de registros. Até o final da tarde de sexta-feira, o banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contabilizava mais de 455 mil registros de candidaturas. Dentre eles, 657 candidatos informaram a profissão de “sacerdote ou membro de ordem ou seita religiosa” e outros 6.782 usaram nomes de urna que remetem à religião.
A maior parte desses candidatos, 96%, busca uma vaga na Câmara Municipal. Apenas 2,9% concorrem ao cargo de prefeito, e 0,9%, a vice-prefeito.
Além disso, há candidatos de religiões de matriz africana, embora em menor número. Ao todo, 97 pessoas concorrem com os títulos de “pai de santo” ou “mãe de santo”, representando 1,39% do total de candidatos religiosos.
Os dados podem sofrer alterações até 16 de setembro, já que os partidos podem substituir candidatos ou eles podem ser declarados inelegíveis. As informações analisadas são do TSE e foram reunidas às 17h de sexta-feira (16), com registros ainda em processamento, o que pode resultar em mudanças nos números. Com informações do UOL.
Redação Exibir Gospel
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