O pastor americano David Eldridge comemorou em suas redes sociais a decisão da 22ª Vara Cível de Brasília que, recentemente, concluiu que sua pregação durante a UMADEB (União de Mocidades da Assembleia de Deus de Brasília) não se enquadra como discurso de ódio.
A sentença foi proferida em resposta a uma Ação Civil Pública movida pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas contra a Igreja Assembleia de Deus de Brasília.
Durante o evento, Eldridge declarou que “todo homossexual tem uma reserva no inferno, toda lésbica tem uma reserva no inferno, todo transgênero tem uma reserva no inferno, todo bissexual tem uma reserva no inferno”. As organizações LGBTI+ argumentaram que as palavras do pastor promoviam violência e desrespeito à dignidade da comunidade, solicitando a remoção do vídeo da pregação e uma compensação por danos morais coletivos.
Entretanto, o juiz responsável pelo caso decidiu que as afirmações do pastor, retiradas de um contexto maior da pregação, caracterizam o exercício legítimo do proselitismo religioso e não configuram discurso de ódio.
Em declaração, Eldridge expressou sua gratidão pela decisão, afirmando que viu “a mão de Deus” agindo nos últimos 18 meses. Ele destacou o apoio que recebeu da Igreja Assembleia de Deus em Brasília e da Christian Law Association nos EUA, além de encorajar os pastores brasileiros a pregarem com ousadia, afirmando que esta é uma oportunidade para permanecer na palavra de Deus.
O pastor também agradeceu ao juiz pela decisão que, segundo ele, favoreceu a “liberdade bíblica e religiosa”, e dirigiu uma mensagem à comunidade LGBTQIA+, afirmando que Jesus é o Salvador de todos e conclamando-os a buscar a luz.
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