“Vocês também ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não jure falsamente, mas cumpra os juramentos que você fez diante do Senhor’. Mas eu lhes digo: Não jurem de forma alguma: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. E não jure pela sua cabeça, pois você não pode tornar branco ou preto nem um fio de cabelo. Mateus 5:33-36
“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos. Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa receberão? Até os publicanos fazem isso! E se vocês saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Mateus 5:43-47
Muitas pessoas declaram ser sal da terra e luz do mundo, sem entender a responsabilidade que acompanha essa afirmação. Ser escolhido por Jesus para subir ao monte e ouvir tão pessoalmente a sua voz, não possuía uma conotação de exclusividade, mas de amplificação da verdade das Escrituras. Não bastava somente ouvi-lo. Era necessário descer do monte e aplicar o que se aprendeu na vida daqueles que, por si só, não conseguiam chegar até Jesus, sejam por limitações físicas ou resistências espirituais. E isso era um desafio para a cultura da época! A forma de aplicação da palavra de Deus havia se tornado legalista, sem passar pelo prisma do Seu amor.
Aquele era um contexto onde as pessoas davam muito valor às aparências e era melhor parecer do que ser de verdade. Isso se refletiu na forma que eles aplicavam a lei na vida das pessoas e em sua rotina. Oravam em voz alta, davam esmolas em praça pública e seguiam à risca o que estava escrito, sem interpretar através do espírito da lei. Ninguém percebia ou parecia se importar com o fato de não estarem fazendo nada de coração. As declarações eram manipuladas para não parecerem falso testemunho, quando de fato eram. E o amor, algo que Jesus sempre prezou e enfatizou, era tratado como um mero detalhe e não algo que deveria ser vivido completa e intensamente. Jesus estava ensinando não só sobre amar, mas sobre amar a todos. Enquanto a cultura local dizia para odiar os próprios inimigos e responder com amor àqueles que nos amam, Jesus, porém, ensinava o valor de amar aqueles que naturalmente nós não amaríamos. Isso fazia parte do seu caráter e da cultura do Reino de Deus e não tem como pertencer a esse lugar sem ser transformado por ele!
Encontro Com a Palavra é um estudo escrito pelo Dr. Dick Woodward e narrado na voz do Pastor Edson Bruno.
Ouça o áudio da Lição 13 do Sermão do Monte.
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