No especial de Dia dos Pais do PodCrê, o pastor e missionário Téo Hayashi, líder da Zion Church em São Paulo e fundador do Dunamis Movement, abriu seu coração ao compartilhar experiências dolorosas de sua infância e como isso impactou sua vida familiar. Téo, filho da pastora Sarah Hayashi, revelou que os traumas começaram quando seu pai abandonou a família aos seus 8 anos de idade.
“Eu lembro que, aos 5 anos, eu já tinha consciência de que algo estava errado em casa, e esse algo tinha a ver com meu pai não vivendo aquilo que pregava. Aos 7, comecei a entender a vida dupla que ele estava levando. Minha mãe optou por perdoar e permanecer fiel ao voto que fez no altar. Mas, quando tudo veio à tona, ele abriu mão do casamento e da igreja”, recorda Téo.
Casado com Junia Hayashi e pai de quatro filhos, Zach, Koa, Beni e Kaila, Téo confessou que temia falhar como pai e marido devido ao passado conturbado. “Eu tive medo quando me casei. Eu me perguntava se conseguiria ser fiel aos votos que fiz no altar. Desde os meus 8 anos, minha mãe sempre dizia que eu seria um excelente pai e marido. Ela foi minha maior encorajadora”, conta.
Apesar das dificuldades, Téo conseguiu perdoar o pai, um processo que levou muitos anos. “Gostaria que fosse instantâneo, mas só aos 23 anos senti que a dor não estava mais no meu coração. Deus trabalha com o tempo e processos”, afirma o pastor, que contou com o apoio da tia, pastora Neuza Itioka.
Durante o podcast, Téo também falou sobre a recente perda de sua mãe, Sarah Hayashi, que faleceu aos 81 anos, vítima de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O pastor revelou que a dor da perda tem provocado profundas reflexões sobre o legado que deixará para seus filhos e netos. “Mais do que palavras, o legado é a vida que você vive. Estou questionando o que é sucesso para um pastor e para uma igreja. Não estava errado em tudo, mas é um tempo de reflexão”, reflete.
Téo compartilhou como foi dar a notícia da doença da mãe aos filhos, destacando a fé inabalável das crianças. “Sentei com meus meninos mais velhos e a resposta deles foi: ‘Mas Jesus pode curar’. Isso encheu meu coração, porque percebi que estamos no caminho certo. Tive que explicar que, quando Deus escolhe não curar, Ele continua sendo bom”, finaliza.
Confira a participação de Téo Hayashi no PodCrê no YouTube: clicando aqui.
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