O ex-presidente Donald Trump aceitou a nomeação republicana na quinta-feira (18) em Milwaukee, Estados Unidos, prometendo unir o país e resolver os principais desafios da nação. Em seu primeiro discurso público desde a tentativa de assassinato, Trump creditou a Deus por tê-lo salvo de um tiro que perfurou seu lóbulo da orelha direita, deixando-o com um curativo no local.
“Havia sangue jorrando por todo lado, e ainda assim, de certa forma, eu me senti muito seguro porque tinha Deus ao meu lado,” disse ele à multidão que aplaudia e a uma audiência nacional de televisão.
“Eu não deveria estar aqui esta noite. Não deveria estar aqui,” ele afirmou. “E vou dizer a vocês: estou diante de vocês nesta arena apenas pela graça do Deus Todo-Poderoso.
Se eu não tivesse movido minha cabeça naquele último instante, a bala do assassino teria atingido perfeitamente seu alvo. E eu não estaria aqui esta noite — não estaríamos juntos.”
Trump sugeriu que o incidente mudou sua perspectiva de vida.
“Vivemos em um mundo de milagres. Nenhum de nós conhece o plano de Deus ou para onde a aventura da vida nos levará,” disse ele. “… Se os eventos do último sábado esclarecem algo, é que cada momento que temos na Terra é um presente de Deus.”
O discurso de 93 minutos foi o mais longo na história das convenções, misturando improvisações de sua campanha e promessas políticas roteirizadas. Trump se comprometeu a resolver a crise na fronteira, reduzir a inflação e melhorar a posição dos Estados Unidos no cenário mundial.
Ele afirmou que os antepassados dos americanos alcançaram a grandeza através do trabalho árduo, determinação e fé em Deus.
“Assim como nossos antepassados, devemos agora nos unir e superar as diferenças passadas. Quaisquer desacordos devem ser deixados de lado para seguirmos em frente unidos como um só povo, uma só nação, jurando lealdade a uma grande… bandeira. Juntos, vamos salvar este país. Vamos restaurar a República,” disse Trump.
Redação Exibir Gospel
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