Cerca de 5% dos evangélicos na cidade de São Paulo se identificam como “desigrejados”, ou seja, pessoas que mantêm sua fé evangélica, mas não frequentam uma igreja. Este dado, parte de uma pesquisa recente, revela um panorama significativo sobre a dinâmica religiosa na capital paulista.
A pesquisa foi realizada pelo Datafolha entre os dias 24 e 28 de junho, envolvendo 613 moradores da cidade. O levantamento mostrou que, além dos 5% de “desigrejados“, 43% dos evangélicos em São Paulo afirmam pertencer a uma igreja pentecostal, como a Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil e Deus É Amor. Outros 22% seguem igrejas neopentecostais, como Universal e Renascer, enquanto 10% frequentam igrejas históricas, como as batistas e presbiterianas.
Dentro do grupo de “desigrejados”, os jovens entre 16 e 24 anos compõem a maior parte, correspondendo a 12% desse grupo específico. Quando se trata de gênero, a pesquisa revelou que 10,71% dos homens e 5,88% das mulheres evangélicas não frequentam igrejas.
A pesquisa também destacou que os “desigrejados” em São Paulo estão predominantemente entre aqueles com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos (9,38%) e entre os que possuem ensino superior (13,79%). Esses dados sugerem que o afastamento das igrejas pode estar relacionado a níveis mais altos de escolaridade e renda na capital paulista.
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