No dia 22 de agosto, as Nações Unidas celebraram o Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência Baseados em Religião ou Crença. A data é um momento de reflexão sobre temas importantes da Declaração Universal dos Direitos Humanos, especialmente aqueles relacionados às liberdades de religião, crença, opinião, expressão, e os direitos à reunião pacífica e à liberdade de associação.
As Nações Unidas destacam que os direitos mencionados nos artigos 18º a 20º da Declaração são interdependentes, interligados e se fortalecem mutuamente. A organização considera essencial abordar esses direitos para combater todas as formas de intolerância e discriminação relacionadas à religião ou crença.
Além disso, a ONU ressalta que a democracia e a luta contra a intolerância religiosa são mais eficazes quando há o respeito pleno à liberdade de opinião e expressão, assim como o direito de buscar, receber e divulgar informações.
A resolução que criou o Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência Baseados em Religião ou Crença condena abusos e atos de terrorismo contra “minorias religiosas, com base ou em nome de religião ou crença”.
Os Estados-membros da ONU também condenam de forma clara “todos os atos, métodos e práticas de terrorismo e extremismo violento conducentes ao terrorismo”. A Assembleia Geral enfatiza que tais práticas “em todas as formas e várias manifestações não podem e não devem ser associados a nenhuma religião, nacionalidade, civilização ou grupo étnico”.
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